segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Trabalho final

Titulo do Projeto:

A Criação do Deuses e Criaturas Mitológicas


Tema Geral:

O estudo das figuras zoomorficas nas antigas civilizações.


Objetivo Particular de Estudo:

Temos como objetivo tentar compreender as significações simbólicas das figuras zoomórficas nas antigas civilizações, e, dentro desses critérios, produzir imagens de seres zoomórficos apoiados nesse estudo.


Objetivos Secundarios:

Pesquisar a função e a utilidade das figuras zoomorficas nas civilizações antigas.

Pesquisar os símbolos e atributos dessas figuras.


Hipoteses: Acreditamos que esses seres são concebidos levando em considerações características objetivas atribuídas a esses animais, como força para o búfalo, ou rapidez para a águia, e outras simbologias referentes à sua função dentro do sistema mitológico/religioso. Deste modo, a configuração desses seres no momento de sua representação traria esses aspectos em sua imagem.

Metodologia:

1ª Parte – Pesquisar as relações simbólicas das figuras zoomórficas, bem como simbologias agregadas aos deuses às concepções humanas.

2ª Parte – Através das informações, conceber dois seres mitológico que possuem seus significados, bem como suas aparências zoomórficas, dentro dos critérios encontrados na pesquisa.

3ª Parte – Efetuar a produção gráfica desses seres.


Fundamentação Teórica:

Introdução

Antes, no começo da abstração humana, parecia ser impossível conceber sociedades sem religião, o que nos faz pensar se a experiência ateísta é uma invenção da modernidade. Será que somente na sociedade organizada em torno da estrutura do estado e nações “livres” os homens podem não crer em algo? Isso remete a um trecho do “Livro do Desassossego”, de Fernando Pessoa. Lá, ele escreve:

“Nasci em um tempo em que a maioria dos jovens haviam perdido a crença em Deus, pela mesma razão que os seus maiores a haviam tido – sem saber porquê. E então, porque o espírito humano tende naturalmente para criticar porque sente, e não porque pensa, a maioria desses jovens escolheu a Humanidade para sucedâneo de Deus. Pertenço, porém, àquela espécie de homens que estão sempre na margem daquilo a que pertencem, nem vêem só a multidão de que são, senão também os grandes espaços que há ao lado. Por isso, nem abandonei Deus tão amplamente como eles, nem aceitei nunca a Humanidade. Considerei que Deus, sendo improvável, poderia ser, podendo pois dever ser adorado; mas que a humanidade, sendo uma mera idéia biológica, e não significando mais que a espécie animal humana, não era mais digna de adoração do que qualquer outra espécie animal. Este culto da Humanidade, com seus ritos de Liberdade e Igualdade, pareceu-me sempre uma revivescência dos cultos antigos, em que animais eram como deuses, ou os deuses tinham cabeças de animais.”

Quando pensamos nisso, parece-nos que, na antiguidade, cada um desses deuses mitológicos carregava em si um aspecto da humanidade, e outro concernente à natureza. Eram a junção plena e maravilhosa do planeta e os seres que lá habitavam, dentro de uma estrutura de pensamento humano. Eram uma criação humana, não do indivíduo, mas de um Zeitgeist maior, compartilhado pelos anseios e reflexos dos seres humanos. Hoje desvendamos os Deuses, e percebemos que estão inseridos numa estrutura extremamente complexa. Os deuses antigos fazem referência a múltiplos aspectos da existência humana, simbologias ancestrais compartilhadas entre os povos.
E como esses homens tentavam representar essa possibilidade improvável? Por quais meios poderíamos fazer existir aquilo que não havia referencia no mundo? Aquilo que, como conceito puro, não possuía a forma? A arte parece ser, em sua manifestação ancestral, quase que exclusivamente religiosa. Mas esse poder anterior, de fazer existir o absurdo, ainda é uma possibilidade da Arte. Através dela, então, os novos deuses podem ser criados e adorados.

Amodaravi

A imagem de Ishitar de frente, sobre o que parece dragões, com suas patas de pássaro, é uma representação peculiar daquele período. Primeiro que temos a representação da figura completamente frontal, diferente da maioria das outras imagens. Outra curiosidade é a figura feminina completamente nua. Nas representações egípcias os deuses estão sempre vestidos com uma espécie de traje divino, Claude Traunecker, no livro “Os Deuses do Egito” escreve: “A principal característica do traje divino é sua atemporalidade. Os homens portavam uma tanga e uma espécie de malha com alças, as senhoras trajavam um longo vestido colante com alças, que começava abaixo dos seios e descia até os tornozelos.” Nas pesquisas de imagem, não nos recordamos de ter visto qualquer pintura egípcia de algum nu feminino. Na grécia, raramente vemos essa representação. Essa figura nua de frente também me remete à Vênus de Sandro Botticeli. Temos a impressão que, de certa forma, a Vênus se relaciona com Ishtar na significação da feminilidade.
Influenciado principalmente por estas duas divindades, começamos a pensar no que poderia ser nossa Deusa em formação. Queriamos que fosse ao molde dos deuses egípcios, elegantes e esguios, desafiando os olhares dos homens em sua aparência grotesca, quando pensamos em sua existência. Enki Bilal, no álbum “Os Imortais”, conta a história dos deuses egípcios retornando à terra em suas naves. Sua concepção é bastante inspiradora, ao retratar os petulantes e poderosos deuses, nus com cabeças de animais. A nudez retratada por Bilal é tão natural nos deuses que parecem se orgulhar da forma que possuem. Estranho que, nas pesquisas que fizemos, não encontrei nenhum Deus despido. Contudo, observando os deuses retratos em “Os Imortais”, a nudez pareceu-nos mais altiva que qualquer veste. Deste modo, optamos por representar nossa Deusa nua, influenciados pela técnica da frontalidade, especialmente a encontrada nas pinturas egípcias.
Também era necessário escolher algum animal para representarmos sua figura. Essas figuras híbridas concentravam em sua antropomorfia os significados e símbolos de identidade de seu conceito, como diz Traunecker,

“A aparência extremamente desconcertante, semi-humana, semi-animal, de numerosas divindades egípcias era produto de um compromisso entre um pensamento antropomórfico, que visava à abstração, e as aparências das forças naturais. Tais imagens constituíam combinações de sinais de identidade ou de funções, e não figuras reais.”

Sendo assim, começamos a pensar nos símbolos que poderiam se ligar conceitualmente ao nosso ser mitológico. Tínhamos em mente alguma coisa ligada a dança, para já atribuirmos uma determinada função a um determinado atributo, como uma Deusa relacionada a dança e ao movimento, conceito particularmente interessante a nós. Pesquisamos então algum animal relacionado ao tema, e encontramos uma bela ave de nome Cacatua, que se move ao som da musica. Isso nos pareceu pitoresco e significativo. Aprofundando nossa pesquisa, descobrimos outras coisas que poderiam se relacionar com nosso ser mitológico. Esta é uma ave diurna, que somente pode ser vista quando o sol aparece. Ela também é conhecida como ave do paraíso. Essa relação com o sol nos remete à Horus, inclusive pela cabeça de ave. A mistificação sobre sua beleza e presença divina de pertencer a algum lugar idílico e mágico, lindo e puro como um jardim do Éden, aproxima seu conceito da figura elevada de uma deusa ligada a um destino agradável ao homem, para ser adorada com esperança e amor, caso pertencesse a algum sistema religioso hipotético.
Sendo assim, temos então um ser feminino, que se apresenta nua. Essa entidade está relacionada diretamente ao movimento, como uma dançarina do deuses. Esse ser também se relaciona com um conceito mais anterior de feminilidade, como uma deusa do amor e da vida. Relacionamos então o conceito da vida e do movimento, refletindo sua imagem ligada ao círculo eterno da existência. Percebemos que todos os deuses, em sua representações, aparecem com determinados atributos, símbolos diversos que se ligam ao seu conceito.
Mas antes de tudo, devemos dar um nome a esse ser mitológico. Percebemos que, em alguns Deuses, seu nome remete, de alguma forma, ao seu conceito essencial, aquilo que ele representa. Pensamos em suas palavras que pudessem resumir algum dos conjuntos de suas qualidade, e chegamos a idéia de Amodaravi, um anagrama dos termos “Amor” e “Vida”. Deste modo, começamos a pensar nos símbolos que se ligariam ao significado de Amodaravi. Como uma ave diurno, ligada a um conceito divino, de certa forma “maniqueísta”, de relacionar o dia, o claro, com uma certa “pureza”, ou algo que no imaginário religioso poderia se ligar à idéia de “realeza”, e “bondade”, pensamos nela representada com o sol sobre sua cabeça, como Horus. “O sol é a fonte de toda a vida neste planeta.”, diz Sallie Nichols, em sua interpretação da carta O Sol. Esse símbolo é compreendido como a origem das coisas. Está ligado à idéia de vida, ou proteção e poder. O sol sobre sua cabeça denuncia sua origem divina, é como uma coroa, mas também a coloca sob sua majestade. Para também significar sua “origem solar”, dourada, pensamos em representa-la com jóias e correntes de ouro pelo corpo. O ouro reflete o sol, ofuscando os olhos, realçando suas propriedades naturais de beleza e brilho.
Para representar a relação de eternidade cíclica da morte e da vida, juntamente com o conceito do movimento, pensamos também em atribuir a ela o símbolo do infinito, também conhecido como “lemniscata”, representado como uma estilização do vento em suas figuras. O lemniscata também possui uma ligação com o próprio conceito de criação. Sallie Nichols escreve em seu livro “Jung e o Tarô”, ao analisar o lemniscata que surge no formato da aba do chapéu do Mago.

“O tema da antítese criativa é ainda mais acentuada na aba do chapéu do mago, que dá a impressão de um oito deitado de lado. Esse padrão, chamado “lemniscata”, é o sinal matemático que representa o infinito. Como é aqui retratado, a curva do contorno vermelho da aba, quase hipnótica, denota o movimento dos opostos, cada qual se transformando interminavelmente no outro, como no símbolo chinês Tai Chi, que mostra a incessante interação de yang e yin, as forças positiva e negativa inerentes a toda a natureza. Se você se concentrar na aba do chapéu do Mago à luz de uma vela numa noite sem luar, ele fará mover-se para você. Vista assim, ela se torna o movimento perpétuo da criação.”

Deste modo, nossa Deusa revela um lado obscuro que não conseguimos observar de imediato. Também se configura uma divindade relacionada a morte e ao fim; o outro lado, a antítese. Dentro de nosso sistema religioso, se torna responsável não só por traçar os caminhos para a vida e o nascimento, mas também leva os homens de volta, para o fim e a morte.
Para representar essa concepção de vida e morte, figuramos à sua esquerda uma árvore, significando a vida e o nascimento, e uma caveira a sua direita, para significar a morte e o fim. Essa concepção da vida surgindo da morte, do caos surgindo da ordem, perpassa muitas religiões. Roy Willis, no livro que organizou “Mitologias” cita: “Em muitas tradições, a criação é ocasionada pela morte sacrificatória. No relato chinês, é o gigante cósmico Pan Gu que abre mão de sua vida para dar existência ao mundo.” Quem sabe também não podemos entende-la dentro de seu movimento eterno, saindo da manhã até o fim da noite.
Por último, para juntar essas duas concepções, juntamente com a idéia no movimento infinito, imaginei o Oroborus. Este símbolo estaria localizado em seu peito, como uma jóia se ligando a seus ornamentos. Esse símbolo é ancestral, compartilhado por vários povos em diferentes eras e lugares, possui também muitos significados. Contudo, muitos apontam para uma representação da criação eterna, da destruição surgindo da criação e vice-versa, o eterno retorno. Nietzsche se deparou com esse questionamento, e se referiu a ele, contudo parece sempre um tanto obscuro a compreensão desta idéia. Em “A Gaia Ciência” ele nos apresenta:

"E se um dia ou uma noite um demônio se esgueirasse em tua mais solitária solidão e te dissesse: "Esta vida, assim como tu vives agora e como a viveste, terás de vivê-la ainda uma vez e ainda inúmeras vezes: e não haverá nela nada de novo, cada dor e cada prazer e cada pensamento e suspiro e tudo o que há de indivisivelmente pequeno e de grande em tua vida há de te retornar, e tudo na mesma ordem e sequência - e do mesmo modo esta aranha e este luar entre as árvores, e do mesmo modo este instante e eu próprio. A eterna ampulheta da existência será sempre virada outra vez - e tu com ela, poeirinha da poeira!". Não te lançarias ao chão e rangerias os dentes e amaldiçoarias o demônio que te falasses assim? Ou viveste alguma vez um instante descomunal, em que lhe responderías: "Tu és um deus e nunca ouvi nada mais divino!" Se esse pensamento adquirisse poder sobre ti, assim como tu és, ele te transformaria e talvez te triturasse: a pergunta diante de tudo e de cada coisa: "Quero isto ainda uma vez e inúmeras vezes?" pesaria como o mais pesado dos pesos sobre o teu agir! Ou, então, como terias de ficar de bem contigo e mesmo com a vida, para não desejar nada mais do que essa última, eterna confirmação e chancela?"

Esse termo não parece estar ligado à noção temporal, mas algo existencial. Observar o ciclo incessante de seu trabalho, trazendo os raios da manhã com as novas vidas, e sumindo no escurecer da noite com as almas que se foram. O ciclo eterno da existência. Muitas mitologias apresentam a idéia de mundos cíclicos, destruições e recomeços. Eras que se sucedem. Roy Willis coloca, “Algumas mitologias formalizam a luta entre a ordem criativa e o caos destrutivo em termos de um ciclo perpétuo de criação e destruição, segundo o qual mundos são infinitamente trazidos à existência, destruídos e refeitos.” Seu movimento de dia e noite, deste modo, se expande como uma espiral, significando não só um pequeno espaço de tempo compreendido entre o nascer e o por do sol, mas a sucessão das eras divinas e humanas. Tudo que nasce, morre. Tudo, de certo modo, nasce e morre. Esta Deusa então poderia significar esse movimento, sempre repetido, ritmado. Logo, este poderoso ser acaba por se tornar aos homens a resposta para o mundo girar, e seus crentes começam a compreender o movimento intrínseco das coisas com sua própria existência.
Ela se torna, afinal, o que os Deuses podem ser para os homens: a maneira de compreenderem tudo aquilo à sua volta, e como ele, apenas um indivíduo, se relaciona com todas as infinitas partes do mundo. Aqui, compreendo o mito não como uma pré-ciência, uma tentativa de compreender fenômenos puramente naturais, mas sim um reflexo da humanidade. Sua construção coletiva para além dela mesma e dos indivíduos que se juntam para formá-la. Um reflexo da vontade humana.

Conclusão

Mudanças em múltiplas direções ocorreram desde as duas grandes guerras. Surgiram ângulos diferentes de visão por meio de campos de estudos como filosofia, psicologia, sociologia, etnologia, história das religiões. As pesquisas trouxeram uma visão crítica de que o mito fazia parte de uma experiência humana ainda presente. Surge também como um estudo para a melhor compreensão das culturas e, ao mesmo, o que o próprio homem carrega dentro de si, afinal, os deuses em suas mitologias geralmente eram dotados de paixões humanas. Além do mito ser criado para tentar explicar algo incompreensível, era uma formar de subjetivar objetos de difícil representação e descrição, principalmente sobre aqueles que não tinham forma ou origem certa, como os elementos naturais, como o vento. Os diferentes campos de pesquisa sobre o mito o encaram não como uma forma de “negligenciar” a lógica, mas sim como desafios lançados ao conhecimento científico e uma incorporação ao repertório antropológico.
E hoje, nesse campo de conhecimento, há três grandes tipos de teorias que norteiam as pesquisas, os simbolistas, os funcionalistas e os estruturalistas. Devido ao foco dado neste trabalho, a estrutura simbolista é, possivelmente, a que se aproxima mais da proposta feita.
Sobre o simbolismo, pode-se citar desde Cassirer e até mesmo Freud e Jung como pensadores na qual se embasa a teoria simbolista sobre o sentido e o alcance das criações míticas. É a noção do símbolo como a base do pensamento neste caso. Vale lembrar que o signo se contrapõe ao símbolo devido à arbitrariedade daquele em relação com o que significa. O signo só tem valor dentro de um contexto geral; num conjunto estruturado, e remete como um objeto de conhecimento (remetente). Já o símbolo não se refere a um objeto exterior a si, mas uma relação entre o objeto e o conhecedor, o objeto se coloca e se afirma a si mesmo. Diferente do signo, pertence à ordem afetiva e não cognitiva. O símbolo estaria abaixo ou acima do conceito do mito. Por Jung, seria a estrutura base do arquétipo que forma no imaginário. Vendo por Freud, seria a expressão sintomática do desejo do inconsciente, o mito se derivaria diretamente da psyché ou no inconsciente coletivo.
O símbolo seria um ideal de univocidade e, diferente do signo, não seria polissêmico:

“O signo só tem sentido relativamente ao sistema do qual constitui um elemento. Um símbolo verdadeiro vale por si mesmo, por sua dinâmica interna, seu poder de desenvolvimento indefinido, sua capacidade de pôr um aspecto da experiência humana em ressonância com todo o universo. É essa força de expressão do símbolo que lhe dá vocação para traduzir, numa forma sempre necessariamente limitada o que escapa à limitação, a totalidade e o infinito (...) Essa tensão do símbolo em direção a uma superação indefinida de seu próprio conteúdo o qualifica como expressão do sagrado, do divino, e explica ao mesmo tempo a vida permanente dos mitos, carregando se sem cessar de significações novas”.
Mito e Sociedade na Geria Antiga. Vernant. Pág. 203).

Ou seja, por si só, o mito se mantém por uma manutenção pelo próprio conhecimento interno inconsciente que unifica todo um pensamento durante o resgate na pesquisa. Na tentativa de expandir e tentar compreender às civilizações antigas, os próprios símbolos são revelados como um consciente uníssono que pertence até hoje à mente.


Fontes da Internet :

http://www.lost-history.com

http://en.wikipedia.org

http://www.holyebooks.org/babylonia/religion_of_babylonia_and_assyria.html

http://www.ancientegypt.co.uk/



Livros:

Livro do desassossego: composto por Bernardo Soares, ajudante de guarda-livros da cidade de Lisboa / Fernando Pessoa; organização Richard Zenith. – São Paulo: Companhia das Letras, 1999.

Mitologias / coordenação Roy Willis; tradução de Thaís Costa e Luiz Roberto Mendes Gonçalves.- São Paulo: Publifolha, 2007

Os Imortais / Enki Bilal – São Paulo: Martins Fontes, 1988

Além do bem e do mal: prelúdio a uma filosofia do futuro / Friedrich Nietzche; tradução, notas e posfácio Paulo Cesar de Souza. – São Paulo: Conpanhia das Letras, 1992
Jung e o Tarô: uma jornada arquetípica/ Sallie Nichols; introduçnao Laurens van der Post; tradução Octavio Mendes Cajado. – São Paulo: Cultrix, 2007


Cronograma:

Outubro 12 – 31 – pesquisa e estudo das fontes
Novembro 1 – 8 – pesquisa e estudo das fontes
Novembro 9 – 30 – produção do material gráfico
Dezembro 1 – 8 – produção do material gráfico
Dezembro 14 – apresentacao do trabalho




Planilha de custos:

Internet – R$ 10,00

Material de Custo – R$ 30,00

Impressões – R$ 20,00

Amelia: deus da medicina

O nosso segundo deus criado, deus da medicina. Quase o inominável:

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até mais

sábado, 12 de dezembro de 2009

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Deus da Medicina SWNW

Aqui está o rascunho...

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o que acham?

sábado, 21 de novembro de 2009

Livros

Aê, pessoal. Eu já passei por email, mas pra constar aqui, o link dos livros são esses:

Claude Traunecker. Os deuses do Egito.
Editora UnB. Brasília, 1995 ---> http://rapidshare.com/files/309350837/OsDeusesdoEgito.zip.html

Jean-Piérre Vernant. Mito e Sociedade na Grécia Antiga. Editora UnB. José Olympio Editora. Brasília, 1992 ------> http://rapidshare.com/files/309381702/MitoeSociedadenaGr__cia.zip.html

Eudoro de Sousa. História e Mito. Volume 2. Editora UnB. 1988 -----> http://rapidshare.com/files/309391653/Hist__riaeMito.zip.html

História da Arte ilustrada, Volume 1. Bloch Editores. 1973 -----> http://rapidshare.com/files/309908821/Hist__riadaArteIlustrada.zip.html

Por enquanto é isso.

domingo, 15 de novembro de 2009

Ser Mitológico

Então amigos, esse é o ser mitológico que criei. É tipo uma mina com cabeça de Cacatua. Cacatua? É. Fiquei sabendo que esses pássaros se movem conforme o ritmo da música, e achei interessante uma divindade ligada à dança. Também pensei nela como um símbolo de feminilidade, beleza e de ligação com as significações do sol, porque só é visto de dia. Gosto do pássaro como um símbolo de liberdade e outros significados que estava estudando. Então Ivan o negócio é o seguinte. Vamos justificar essa criação aproximando ela conceitualmente dos seres mitológicos ligados ao pássaro, ao sol, à liberdade, ao feminino... sei lá. Vamos achar dois, ou mais alguns poucos e fechar neles. Ela é ornada com colares e joias de ouro e pedras preciosas, isso pode ter alguma significação.

Muito bem Ivan, vamos pensar em algo. Amélia e Paula, se acharem algo sobre os significados desse ser, passem pra gente.

Abraços

sábado, 14 de novembro de 2009

Amelia: Bibliografia 2

Complementando a mensagem anterior, tenho também um texto do Panofsky que fala sobre a iconologia e iconografia.